Querida M.,
A tua mãe morreu. A esta hora, ela é uma sepultura branca, num pequeno cemitério alentejano.
Não existem palavras para verbalizar anos de conhecimento, de visitas e de partilha. E depois é este enorme vazio que não nos deixa falar e nos enrola os dedos e a cabeça.
Sábado estaremos juntas. Vou abraçar-te e vamos chorar o mundo.
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