sexta-feira, agosto 27, 2004

Costura-me



The sun Shines laughter when we live as one and there´s peace in those who believe in true love


Salva-me porque os médicos disseram-me que tenho hematomas e hemorragias internas pelo corpo e restam-me minutos de vida.
Ligaram-me a uma máquina mas eu não quero morrer.
Dão-me choques eléctricos e devem achar que não sinto a dor.

Lembro-me de ter tropeçado, de cair, lembro-me de escadas e dos quadros das paredes de casa: eu a cair(?) e agora dão-me choques electricos que doem.

Foi o tapete, não foi? O tapete do corredor par as escadas? Sempre soube que um dia, alguém ia acabar por escorregar das escadas naquele tapete.
Eu ia distraida com a travessa de carne assada. Não quero morrer.

Também sinto a barriga queimada, além de tudo o resto.

Repetem o choque electrico várias vezes depois de contarem até três e todos os outros se afastarem.
Só um se chega perto do meu corpo para mo dar.
O tapete sempre escorregou e nunca nenhum de nós o tirou. Porquê eu se eu não quero morrer?
Já todos tinhamos escorregado lá mas ainda bem que fui eu a única a cair.
Não sei como isto aconteceu. Ajuda-me. Tira-me daqui. Não quero morrer.

Ele volta e repete o quinto choque e eu sei que não vou aguentar mais.

Eu vejo a luz dos filmes, a luz do candeeiro enorme, vejo as máquinas, a aflição deles e oiço-os ouvir dizer que vou morrer e que te vão avisar.
Não quero que te avisem porque não quero morrer.
Vem buscar-me, vens?

Ligam-me o corpo a objectos estranhos que transportam a energia que me querem dar, despiram-me em rapidez, e eu aqui, nua, cega, sem ti.
Queria dizer-lhes que não vou morrer porque os oiço, e porque não quero, mas não consigo dizer nada e nem forças tenho para fazer os dois olhos abrir.
Faço força mas não consigo abrir. Tornaram-se pesados.

Não queria morrer.

Se eu conseguir falar contigo hoje à noite, antes de nos deitarmos, antes de por os pequenos a dormir, depois de lhes dar banho, jantar e chupões na barriga, depois de lhes contar uma história de encantar e lhes fechar a luz do quarto....
.
Se eu conseguir falar contigo hoje, depois de fechar as janelas da nossa casa amarela, depois de comer o meu iogurte a fingir de jantar, depois de teres ido passear a nossa bulldogzinha francesa, dela ter ido fazer o seu xixi e se sentir biologicamente realizada...


Se eu consegu ir contar-te, depois de eu ter vestido a camisa de noite branca que te põe doido, depois de termos feito amor no chão da varanda e de termos ido nus para a sala de jantar, depois dos pequenos já terem passado os portões da casa do Senhor João Pestana e de não poderem ouvir ou ver progenitores a brincar aos médicos...

Se eu conseguir contar-te, depois de estares em cima de mim, de me teres dado a mão, de todo o meu medo ter passado e eu achar que nada pode ser mais perfeito que este momento tenúe e quente em que te deitas exausto ao meu lado...

Se eu conseguir contar-te, depois de 15 anos de casados, depois de discussões e pratos partidos seguidos de corpos despidos e filhos feitos no chão da cozinha com bolo de laranja a queimar....

Se eu conseguir dizer-te que dizer-te sim num registo civil, vestida com jeans e t-shirt rosa flash foi das poucas coisas acertadas que fiz em vida.


Se eu conseguir segredar-te obrigado, depois de te dizer que te amo muitissimo e que não quero morrer aqui, assim, fora do nosso ninho, sozinha.
Salva-me, tira-me daqui, ajuda-me porque não quero morrer sozinha.

Quando chegar ao outro lado peço para vos ver.
E peço uma taça de cerejas maduras.


quinta-feira, agosto 26, 2004

Sweet lovin´Girl

Um dia éramos pequenas e tu querias casar. Um dia éramos grandes e tu vais casar.



Admitir a mim própria que crescemos o suficiente para que possas agora cuidar de uma casa, ter filhos, fazer jantar.
Admitir a mim própria que eu afinal já não posso andar de baloiço em parques infantis,
- só depois da meia noite em Sintra
e que aquele vestido lindo_de_morrer que está agora em cima da minha cama é para o próximo dia 4, Sintra, onde vais dizer sim ao homem que escolheste para ouvir ressonar pela eternidade.
Sempre fugi de escolhas certas e tu sempre escolheste acertadamente.

Crescemos pessoas diferentes, quisemos coisas diferentes para nós e nunca nenhuma das duas foi de ir chorar para debaixo de cobertores.Sempre fomos de combates.


Tornámos-nos duas mulheres que, na inevitabilidade da dor, choram educadamente na casa de banho, de torneiras abertas, a tapar a boca com a mão para que ninguém nunca imagine o que se passa do outro lado da porta.
Antes de sairmos, limpamos o rosto.

Arrisco-me a acreditar que nos tornámos duas senhoras, na melhor ascensão da palavra.

Tenho medo de chorar quando te vir entrar de salto alto branco, de estragar a maquilhagem perfeita que vou ter, de me achar mais sozinha sem ti porque tu afinal já voas e eu não tinha reparado que nos tinham crescido asas.

E terão crescido também em mim?

Não dúvido que este seja o dia mais feliz da tua vida,
- e um dos mais importantes da minha também
que te vou achar linda_de_morrer de vestidinho de noiva avantgarde assim que passares a porta da igrejinha intimista que escolheste, que as flores vão ser lindas e que vais estar radiosa depois da limpeza de pele, das massagens, do tratamentozinho vip que vamos ter em conjunto.
- Vamos ser sempre uma dupla, não vamos?

Também não dúvido que depois disto nada volte a ser o que foi.

Olho lá para baixo e já não vejo o teu carro estacionado, nunca mais fomos dançar juntas, beber até cair, trocar opiniões sobre o sexo oposto: já não te conto tudo o que se passa comigo, já não perdemos tempo(ou ele já não mais se perde em nós) e temos as duas muito mais para fazer do que estar sentadas na minha cama a dizer mal de alguma idiota.
Crescemos juntas e isso é inabalável.

As férias, a forma carinhosa de me protegeres, aquilo que sempre senti em relação a ti depois de brigas, estalos ou trocas de olhares acutilantes que nunca faltaram na nossa relação.
Acho que nunca tive oportunidade para te dizer que és importante, que quero que tires aquela fotografia minha nojenta que tens numa moldura só para me irritar, e que tu vais ser sempre aquilo que foste: muito.

Um dia explicas-me como soubeste que devias escolher esse homem que te vai esperar no altar, e não outro; um dia explicas-me como é que se controí uma ponte com alguém sem medo que ela um dia caía.

Também vou ficar à espera que um dia me ensines a fazer lasagna.


when all the party never ends........and all the angels are my friends

Escrever um textos com poesia a escorrer-me das pontas dos dedos e dor a sair-me em líquido das unhas grandes pretas.

Não sei porquê mas acordei com a sensação que havia um pianista cá em casa que toca Mozart para mim.

Requiem. Tenho medo.

Vou para debaixo da cama e vejo-lhe o as abas do fato preto e os seus dois pés felizes e calçados.

Voltar ao passado e morrer de medo dum futuro estranho que se escreve por cima do que temos: somos todos feitos da mesma coisa e ninguém percebe isso.

Tentei falar contigo ontem numa sessão espirita. Perdoa-me o ridiculo.

- Por favor deixe a sua mensagem depois do sinal.
E piiiiiiiiiiiiiip, a tua voz desaparece dos registos da TMN.
Recaí mas ninguém sabe. Só tu, eu, a TMN e o meu telemovel.


Ia dizer-te que doi, que não aguento muito mais se isto continuar assim, que foi horrível ontem de manhã.
A humilhação é a pior das dores.
Num estado de raiva saio de casa pronta a matar o primeiro que me tente confortar ou me diga que sou bonita e não sei o quanto, e acho que alguém, lá em cima, nas nuvens, lá em cima, no azul, se enganou nos corpos.

Era eu: não tu.


Yours truly ,

quarta-feira, agosto 25, 2004

Sure I would like to see you and visit your big house in the sky

Ela olhou para ti com olhos de amar, dormiste com ela, és dela e eu não estou aqui a fazer nada.
Aqui estou eu
- linda de morrer, as always,
à tua espera no meu café favorito, perto do Tejo, perto de quadros, dentro do meu mundo.

E faz-se estória.
Mas aqui agora
- graças à transmutação possível do imaginário ficcionado,
sentada numa estação, a rir-me contigo, a dizer-te que já não te amo e que outros deram lugar ao que tivemos quando ainda não é bem assim: a ver-te diferente, a sentir-te diferente, e a ver uma outra mulher entrar aqui agora, num rompante absurdo, numa estória que era minha(?)uma mulher estranha de camisa estranha, um azul estúpido que me irrita e umas calças pretas.
Acho-a demasiado básica para ser ela, a mulher de quem me falaste à pouco, mas é.
Eu nunca percebi mas tu também és básico.
A natureza faz o curso das coisas ser perfeito, os homens teimam em estragá-lo
- a minha mãe tem sempre razão.
Vocês são perfeitos e alguém está aqui a mais.

Não percebo.
Não percebo o que é que viste naquilo, não percebo como é que ganhaste magia ali, com ela, uma rapariga vulgar, comum, mas abano-me e dou-me estalos e logo percebo que o que não bate aqui sou eu: o ser lindo e perfeito.

Esta modéstia um dia vai ser a razão de um homicídio, bem sei, mas volto ao banco, aquelas três personagens ali sentadas onde comboios passam, e vejo melhor aquela do cabelo preto, óculos pretos e da camisola azul-estúpida.
Ganho-lhe pena.

Ali no banco são três: duas raparigas um rapaz.
A referenciada, a do cabelo preto, dos óculos pretos, da camisola azul estúpida, e uma outra. A menina do chinelinho lindo_de_morrer, dos canudozinhos, dos olhinhos grandes, do oculozinho castanho- D&G , essa mesmo, essa menina, a da mini-saia, a que tem ao lado dela um sapo. Tu.

Tu que já não és quem foste – as personagens só existem em dois sitios mágicos: nos livros ou nas cabeças das pessoas.


Tu és um desenho e aquela segunda menina da estória foi até a esta estação de comboio para tirar teimas: príncipe ou sapo?

Sapo. Sem dúvida sapo. Verde, viscoso.
A menina da unha pintada, a menina do cabelinho curly, a essa, dou-lhe protecção, faço-a aperceber-se rapidamente que aquela estória não pode ser a dela, que ela não é dali, que não foi construída para aquilo.
Mando-a despedir-se de ambos de forma cortês e educada: ela despede-se do sapo verde e deseja-lhe boa viajem até ao pântano e dirige-se à menina do azul irritante e monitorizo-a para ali não voltar, para apagar coisas, fazer deletes certos. Evadir-se.


O sapo fica com a rã.
A menina dorme à espera do charming prince.


It´s a different world and she is a different girl.

quinta-feira, agosto 12, 2004

I´m really, really really worst than you

Uma simples música, uma regressão, um trajecto.
Um segundo de som feito em particula, entra no ouvido e registra sentimentos.
De outros. De outros que vão agora de encontro ao meu: o milagre da música no individuo.
Could you love another? You can´t , can you?

Estás desfeito num sofá da sala. Há ratos, ratazanas gordas do tamanho de coelhos, há pacotes de batats fritas e tiras de milho, há bocados de ti pelo chão, roupas, um bikini meu.
Tens medo de ti, do resultado da minha resposta negativa em ti:
afinal os militares aguentam pouco.

Estás em casa. Tens medo das paredes. Elas incham e colam-se a ti, ao sofá onde estás zangado: contigo, comigo sobretudo.
Mostrei-te o outro lado: sou uma senhora pêga. Andei com o teu melhor amigo, experimentei com ele preservativos de sabores,
- comi uns poucos, aliás, mas só os mais giros, perdoa-me,

e continuo a ver-te ai deitado, nesse sofá verde, um verde solitário, a barba crescida, uns pratos com restos de comida, latas solitárias com saudade do liquido que já bebeste,
- fiz-te um trapo e não tenho pena, I´m not deeply sorry, Sir.

Open up your eyes, open up your eyes...

Sempre te fechei os olhos quando partilhavamos uma cama, no fim de noite quentes.
Sou gira e óptima na cama: sabes isso e lamentas.
Lamentas tu e as tuas olheiras que de tão crescidas quase te chegam ao queixo,

- sempre gostaste dos meu exageros, confessa

e eu olho para ti nesse sofá com um olhar diferente daquele que tinha naquele dia, naquele dia em que te vi e não te conhecia, naquela estação, naquela cidade que nunca mais quis rever sem ti, naquela noite das marchas, eu, tu e cores.
Tu eras o bocado que eu tinha perdido na hora em que me fizeram corpo.
Tu eras a minha paga por me ter feito terrena e experimentado amar.
Um dia decidi destruir-te.
Um dia consegui.
Atirei-te para esse sofá, verde, um verde triste da cor dos olhos que não tens,

- olho de novo para ti nesse sofá e vejo que a brincar te espetei as minhas unhas afiadas e compridas nos olhos e ficaste cego.

Cai-te sangue que me imunda as mãos e me faz sentir viva.
A maldade faz as pessoas sentirem-se vivas.

Desculpa mas precisava desesperadamente de me vingar.
Porque te amei. Porque te amei.

segunda-feira, agosto 09, 2004

A autobiografia que toda a gente queria ler

A autobiografia que toda a gente pedia?


É uma madrugada estranha esta, que me seca os lábios e o corpo e me chama baixinho para me acordar.
Tenho vozes na cabeça, dizem coisas sem sentido..

Obedeço estranhamente , calada, estupidamente submissa, e desço ao imaginário
estranho de jardins e pessoas vivas e felizes fazendo tudo o que me está a ser ordenado pelos ditames da hipnosis.
Imagino sexo em cuba num hotelzinho de segunda,
- sexo em suores e cumplicidades com um charming man
imagino-me a fazer filhos no banco de trás dum carro
- e nunca me imaginei a encomendar rebentos de outra forma por muito mais estável e agradavelmente economica a minha vida se torne,

imagino a Kyoga, a Ericeira, Santa cruz quando pequena, o colégio, o riso feliz da minha sobrinha quando digo qualquer coisa idiota,
- e são tantas as idiotices que digo,

imagino pessoas próximas a quem roubo a alma em fotografias para nunca me puder esquecer-lhe os traços do rosto.
Imagino a dedicação da minha mãe a tentar descer uma febre insistente, a dedicação da minha irmã a ensinar-me a ler, e a ausência, também ela muito dedicada, dum irmão que vejo pouco,e a existência de um pai flácido que deixou um espermatozoide escapar-se,
- eu sempre fui escorregadia desde a mais tenra existência, que se foda


Imagino depois disto sucessivas idas às compras, um convite estranho de Monsieur Lobo Antunes para um gelado, um regresso à minha cama, aos meus segredos,
-esses que afinal são tantos,
imagino e relembro pecados pessoais saborosos, e por fim, o Paulo morto num caixão depois dum telefonema matinal que me matou.

Sweet Paulo.
Perdi naquela quarta-feira qualquer coisa que não consigo achar mais e começo a reparar em leituras sucessivas deste blog que me repito e insisto na morte dele.
Repito-me nele como me repito em corpos errados.

Obrigado, sweet Joanne, por me fazeres reparar nisso.
O Paulo derrepente fez Pufff e desapareceu num trágico acidente: o pior, se o há, é o facto dessa presença se manter ainda mesmo quando ele já não existe.

Qualquer coisa de horrível me leva até uma estação de comboios e me faz ver uma mulher de 22 anos a chorar compulsivamente depois dum encontro estranho num instituto de medicina legal, num hospital cor de rosa morto, atestar a realidade dum melhor amigo sem vida no corpo.
Este flashback assustador relembra-me ainda esta mulher perdida entre paredes e caminhos a pé, perdida entre um telemóvel incessante e um descontrole emocional terrível.

Devo este esclarecimento a leitores curiosos e devo-o a mim própria.
.

Não consigo imaginar menos aqui em cima. Aqui, onde tudo se passa.
Dava tudo para que nada daquilo que tivesse acontecido, dava tudo para pudermos repetir um Sudoeste juntos, dava tudo para não ter visto o desespero de toda a gente naquele funeral. A tua mãe. O teu pai. Os teus amigos. Tantas flores.

Passaram-se meses e a dor mantêm-se inexplicavelmente.
A Joana foi o pouco que deixaste para mim: espero mantê-la.

Dava tudo para te recuperar vivo,: dava tudo para te levantares do chão e irmos ao Sudoeste novamente.
Dava ainda mais para não ter passado o concerto de Beck com a cabeça na tua barriga, a pensar num idiota com quem perdi o meu tempo, para me ter dedicado a ti e ao tanto que devia morar ai dentro,

- e ainda mora, não mora?porque é verdade aquela estória de que somos muito mais que carne e sangue a correr em circulos debaixo de pele que rodeia ossos, não é Paulo?Não é?
É.


A música, aquela da Amelie Poulin, aquela da banda sonora que ninguém parece saber o nome, essa mesma, aquela que eu pûs a tocar no quarto, aquela que me assustou por achar que chama as pessoas como tu, pessoas que vivem agora do outro lado.
Como tu. Agora. Do outro lado.
Tu agoras moras do outro lado. Eu deste.

Sempre achei que se alguém que eu amasse muito morresse eu ia esfregar o chão com as unhas até o arracar do caixão.
Sempre achei que o faria mas não o fiz.
Cuida de mim, miúdo.



Nota da autora: Qualquer marca com a realidade não será mais do que pura coincidência.

Open fire


(...) Desfazer cascas de ovos com a ponta dos dedos, imaginá-los picados, magoados, com sangue, e lembrar-me de pratos de cerelac feitos em massa numa mesa grande de madeira,

- bebés, pois sim

imaginá-los todos, alimentados, felizes, a rir.

É chá quente para uma mulher magra, selecta, sentada numa cadeira.
Esta mulher aqui, de cabelo meio grisalho, elegante, não se entende com o corpo desde o dia em que nasceu.
Não se masturba e come pouco.
Um marido. Um filho: resultado estrábico duma primeira noite a cumprir entre lençois de linho brancos e sangue virginal.
O milagre da concepção é tão fodido como o amor.

- os bebés, os das linhas de cima,
brincam num pátio,
oiço-os a rir.
O riso próprio de quem só tem dois dentes na frente e um babete sempre me arrepiou.
Oico-os desde o momento em que acordei hoje

É esta mulher que vos falo, a do chá, a do único filho médico, e do marido da única noite já morto,

- já vos disse que o marido dela ia ás putas?


Vou ter de interromper o texto.
Os bebés. Eles, os das linhas de cima. A mulher do chá.O sangue virginal, o filho dela.
Os bebés? Ainda. O riso. A minha cabeça.